Paulínia 23 de junho de 2010 - quarta-feira.

Eu fiz um conto de fadas – eu escrevi um conto de fadas – ficou legal até, estou pensando e fazer um livro com a idéia do conto.

Eu queria que algumas historias que eu escrevo se tornasse verdade - mesmo eu tendo meu próprio mundo e apesar dele estar se perdendo – eu queria que a a não realidade morasse em mim ou vivesse comigo...

Hoje eu vi quem eu queria ver, sabe mesmo eu dizendo a mim mesma que não me importo, no fundo no fundo eu me importo demais, com a pessoa lá...

Eu queria não sentir nada, eu queria ser... Sei lá... talvez um vegetal ou um robô seria bom, seria melhor do que sentir tudo o que EU sinto, coisas estranhas – se eu não senti-se nada eu ai ser uma pessoa triste e ia reclamar e pedir para que eu sentisse alguma coisa, nunca ninguém sabe o que quer.

Não estou depressiva hoje.

O telefone tocou agora, atendi, fiquei feliz pois era a pessoa lá...

Por incrível que pareça fiquei com raiva e ódio no final da ligação – o que eu sinto pelo ser é algo que não é simples de explicar... é um sentimento que não sei se vai embora, vai fazer um mês que tudo aconteceu e não aconteceu ao mesmo tempo e eu fico assim...

Porque as pessoas não conseguem decidir o que ser, como ser e porque ser? Eu mesma queria saber o quer ser – nunca me decido e quando me decido vem algo e me faz mudar de idéia.

Ando tão confusa, tão estranha, tenho medo, tenho coragem, tenho esperança ao mesmo tempo já não tenho mais esperança, sinto tanta coisa ao mesmo tempo em que não sei nem o que sou mais ou o que ou quem devo ser...

Minhas escolhas... Meus pensamentos... Minhas escolhas... Meus erros... Minhas escolhas... Minhas falhas... Minhas escolhas... Minhas vontades... Minhas escolhas... Meus sonhos... Minhas escolhas... Meus atos... Minhas escolhas... Minha jornada...

Confusa, confusa, confusa... Medo... Medo... Medo... Insana... Insana... Insana...

Todos dizem que passamos por fases em nossa vida, então eu nunca sai da 1° fase, pois minha vida sempre está do mesmo jeito... Nunca se moveu, nem ao menos consigo mover minhas escolhas... Tenho medo de tudo, mais que PORRA– desculpa.

Eu tenho medo de palhaço – quando eu era criança eu vi umas fotos do Ozzy Osborne caracterizado de palhaço e fiquei traumatizada – tenho medo de raio e trovão – uma vez eu estava chovendo muito e eu estava chegando da escola e minha mãe foi me buscar no caminho um raio caiu muito próximo da onde eu e minha mãe estávamos, fazendo um grande barulho eu pensei que ia morrer na hora – tenho medo de lombriga – quando eu era criança eu vi um foto de um lombriga em um livro da minha tia e minha mãe vivia falando que eu tinha lombriga ( eu não tinha claro, era uma força de expressão ).

Não tenho medo da morte, mas tenho medo de para onde eu vou e tenho quase certeza de que por eu ser quem eu sou eu não vou para um lugar bom.

Não sei mais em que acreditar... hoje eu não vou e não quero falar sobre o que eu questiono pois não dá, não hoje...

Vou dormir pois é preciso, eu estou muito... Insana? Sei lá eu nem falei “acho” hoje.

Eu me cortei agora está sangrando muito... é legal – preciso mesmo ir dormir não estou escrevendo coisa com coisa...

Loucura ou Insanidade?

Insanidade e muita loucura

23/06/2010