quinta-feira, novembro 25, 2010
domingo, outubro 24, 2010
quinta-feira, setembro 30, 2010
terça-feira, setembro 28, 2010

O Jardim Secreto
Escrito por: Camila Neves e Nathália Milker
Gênero: Romance
Camila Neves
Ela estava caminhando pelo campo — aquele a qual todas as noites sonhava — era tão belo e extenso que seu coração palpitava a cada instante mais e mais.
"Talvez eu encontre aqui aquilo que almejo" Pensava ela.
Nathália Milker
Não muito a frente, avistou um rapaz bem vestido, com um chapéu preto. Ele fitava a paisagem. Por impulso, se aproximou, parou em seu lado. Os dois não se olharam, mas não precisavam.
— Essa paisagem me lembra uma pessoa da qual amei, e ainda amo muito. — disse Alfred.
— Essa paisagem me lembra um sonho que tive. — disse Gabriela com seus cabelos negros ao vento.
— O que te trás aqui Gabriela? — Alfred não tinha coragem de olhar em seu rosto.
— Não sei, mas algo me diz que vim para buscar o coração de alguém.
— E quem eis esse de quem se refere?
— Este, é o homem que conseguir olhar em meus olhos sem chorar, por dentro deles trago minha alma sofrida, por causa do amor maternal que perdi há muito tempo.
Camila Neves
Gabriela, dizia cada palavra como se em seu coração tudo a forçasse a dizer. Alfred olhava para a jovem de coração machucado do qual procurava a cura de todo sofrimento vivido.
Olhando um no olho do outro puderam encontrar uma calma, calma na qual nunca haviam sentido.
Caminharam por longos instantes. Não sabiam o que dizer um ao outro, pois o silencio este era o melhor amigo de ambos por tanto tempo que era difícil dizer alguma coisa. Até que Alfred parando ao pé de uma ampla e bela arvore e se assentando a ela, começara a fitar a bela jovem machucada, pois nela e com ela uma coisa, talvez uma energia ou um sentimento fluía de seu corpo para com ele trazendo a tal calma que este não sabia explicar como sentia.
— Porque olhas tanto para mim — interrompera Gabriela, Alfred que se perdia a meios pensamentos.
Nathália Milker
— Procuro tua alma, para que de alguma forma oculta, possa curá-la. — disse Alfred ainda perdido em meio de seus pensamentos. Gabriela o olhava toda surpresa, como se algo houvesse despertado de si.
— Tens um coração bom. — Alfred suspirou.
— Como pode ter tanta certeza?
— Bem, você mesmo acaba de me provar isso. Querer curar feridas das quais jamais serão curadas, mas mesmo assim sente necessidade em tentar.
— Isso não quer dizer que tenho um coração bom. Isso não me absolve dos pecados que cometi, e que ainda insisto em cometer.
— Às vezes um pequeno gesto pode te tirar de uma grande angustia. Não curaste minha ferida com tais palavras, mas conseguistes amenizar a grande dor. Agradeço-te.
Camila Neves
Alfred ouvia atentamente cada palavra proferida pela bela jovem, pois em toda sua amarga e vazia vida nunca ouvira palavras expressadas com tanta ênfase e sentido. Alfred queria tirar cada angustia e dor daquela bela jovem, mas se perguntava de que forma poderia fazer aquilo.
Se levantando, Alfred pegara nas delicadas mãos de Gabriela fazendo o belo e escultural corpo da jovem estremecer com seu toque.
— O que estais a fazer meu caro? — perguntara Gabriela sem entender o momento.
— Confias em mim minha cara? — perguntou Alfred com um sorriso nos lábios, porém com seus olhos negros com receio.
— Sim, confio, mas... Não...
— Não tente entender, apenas me acompanhe.
Acompanhando Alfred, Gabriela apreciava-o como se dele pudesse sair algo realmente muito inesperado — como o que, não fazia idéia.
Nathália Milker
— Alfred, sabes que eis meu melhor amigo, mas aonde quer chegar com tudo isso? — perguntou Gabriela suavemente.
— Gabriela, quero te dizer algo, mas este só pode ser dito se estiver tudo perfeito. — Gabriela olhou brevemente para Alfred que a levava para um lugar além no campo. Finalmente chegaram a um muro, onde não se enxergava o fim, e logo a frente dos dois havia uma porta não muito grande de madeira.
— Onde estamos? — Gabriela com toda sua delicadeza tinha curiosidade.
— Confie em mim. — Gabriela apenas assentiu. Alfred tirou uma chave do meio de algumas plantas, e colocando na fechadura da porta a abriu. Ao entrar, Gabriela ficou maravilhada com tamanha beleza do grande jardim que havia lá dentro.
— Meu Deus Alfred, isso é lindo. — Alfred sorriu e puxou Gabriela para caminhar pelo jardim.
— É o jardim secreto. Sempre vim aqui pra pensar, mas tudo aqui estava muito só, e acho que você é a pessoa idéia para que eu compartilhe esse segredo. — então os dois chegaram a um balanço, e se sentaram.
— Fico feliz de confiar em mim, mas o que queria me dizer? — disse Gabriela com sua curiosidade mais uma vez a mantendo refém.
— Gabriela, nós somos amigos desde muito tempo, e sei que pode só sentir uma grande amizade por mim, mas se não contar agora meus verdadeiros sentimentos por ti, talvez não tenha outra oportunidade. — Gabriela o escutava atentamente — Bem, quando éramos pequenos, fizemos aquele pacto de sangue, que nunca iríamos nos separar, aquilo foi mais significativo pra mim do que deveria ser, porque eu a amava. Sempre pensei que depois de um tempo aquele amor morreria, mas fui surpreendido, porque a cada dia esse amor crescia, e junto com ele você também. Tornava-se mais mulher a cada minuto, e repleta de rapazes a desejando, e eu sempre soube que não seria nada mais que seu mero melhor amigo.
Camila Neves
— Gabriela, nunca soube o que fato significava o amor, eu ouvia dizer por muitos, muito diziam que amar era se sentir bem com uma pessoa, que era querer o bem desta pessoa, querer estar ao lado dela a todo instante e se de fato isso for amor, meu amor por ti, este sem duvida é o maior da face desta terra, o que sinto por ti é tão grande que... — Alfred não conseguia continuar, apenas abaixara sua cabeça e fitava o chão.
— Alfred, olhe para mim... — disse Gabriela, mas não tendo êxito algum —Alfred, por favor, olhe para mim... — mas mais uma vez fora em vão — Alfred não sei amar, nunca amei, a vida pode provar que nunca amei, mas ao seu lado me sinto viva, me sinto compreendida, me sinto confortável, me sinto segura protegida como se nada nem ninguém pudesse me machucar, mas... Me desculpe — disse Gabriela entre lagrimas.
Gabriela dizendo estas palavras vira a única pessoa que de fato importava em sua vida, levantar-se e dar a costas para ela. Alfred não podia mais uma vez ouvir o sofrimento dizendo oi para ela, não podia ouvir o vazio dizer que seria bem vinda mais uma vez a sua vida.
Sentada, Gabriela sentira uma dor tão insuportável a invadir e com esta dor gotículas de chuva cair e beijar sua pele pálida e bela.
Sozinha sentada, sentira-se tão vazia e tão inútil. Enquanto Alfred caminhava dando-lhe as costas, Gabriela começara a rever tudo em sua vida, todos os momentos que passara tudo que vivera até ali, e lembrara de um sonho que na qual tivera assim que perdera sua mãe — ela esta em um jardim, sentada em um balanço e ao seu lado tinha um homem — sim era Alfred.
Gabriela levantara-se em pânico e saira correndo pela chuva, corria tanto, pois não podia perder a única pessoa que importava em sua vida.
Alfred se sentindo um tal lixo, pisava nas poças d'água se sentindo aquele barro que respingava em sua calça. Caminhando em tal tristeza que aos poucos o tragava para uma escuridão mórbida, escura ao longe alguém gritar seu nome, mas para ela era mais uma vez a insanidade gritar seu nome de mãos dadas a loucura de querer alguém ao seu lado, um único alguém ao seu lado.
— Alfred... Alfred... Alfred... Por favor, espere — virando para ver quem era Alfred, da de cara com o único amor de sua vida. — Por favor, espere, sei que posso ser confusa. — dizia Gabriela quase sem fôlego — Sei que perdi muito em minha vida e posso ter medo de perder mais uma vez, mas saiba que se existe alguém que eu queira que esteja ao meu lado para me ajudar a não desistir de tudo este sim és tu, este sim és tu...
Nathália Milker
Ao ouvir tais palavras, um sorriso esplêndido nasceu na face de Alfred, e entre muitas gotas de chuva que escorriam pelo corpo de ambos ele a beijou. Aquele foi o beijo da libertação, e da cura da ferida de Gabriela. Ambos se sentiam livres agora, se sentiam as pessoas mais felizes do planeta.
— Te farei a mulher mais feliz do universo. — disse Alfred parando o beijo.
— Tu já me faz à muito tempo.
Gabriela teve então a consciência que seus caminhos estavam traçados desde o dia do pacto de sangue. Ele pertencia a ela, e ela a pertenceria, e nada mais no mundo poderia mudar isso! Esse é apenas o começo de uma grande história de amor.
sexta-feira, setembro 24, 2010
sexta-feira, setembro 17, 2010
quarta-feira, setembro 15, 2010
quinta-feira, setembro 02, 2010
quinta-feira, agosto 26, 2010
quarta-feira, agosto 25, 2010
sábado, agosto 21, 2010
Paulínia 21 de Agosto de 2010 – Sábado.
Ela estava sentada na varanda de sua casa, em seu colo folhas em branco e em sua mão uma caneta em seu quase fim. Por anos olhava para aquelas folhas em branco, pois a única coisa que conseguia pensar era nos problemas em como tudo que fizera a tornara medíocre e insana. Se perguntava o porque tantas coisas estranhas em sua vida, porque a solidão era sua amiga mais fiel, se perguntava porque mesmo querendo fazer o bem acabava fazendo o mau e coisas ruins para as pessoas que mais amava e queria ver bem com sua presença mas a única coisa que conseguia fazer era afasta-las dela própria, se perguntava porque mesmo querendo acreditar nas coisas obvias da vida acabava rindo delas e tornando cada vez pior a suas crenças e trazia para si própria a dor, o sofrimento e o sentimento na qual mais odiava o medo.
O tempo passava e ela ali sentada contemplando o vasto campo a frente de seus olhos cassado. Contemplava o esplender do sol que hora ou outra fazia sua pele macia e vivida formigar pela temperatura.
Tinha medo de aos poucos ceder e perder o resto de amor próprio que ainda tinha que por tantas coisas passadas em sua vida, muitas vezes nem ao menos conseguia se olhar no espelho ou em seus olhos por medo de ser ela mesma, por medo de encontrar algo ruim.
Por um longo tempo olhando aquelas folhas em branco, por longo tempo pensando, por longo tempo procurando algo vivo dentro de si, por longo tempo tentado se encontrar, por anos tentando encontrar algo para se encontrar, se procurava no vento, se procurava na noite e suas belas parceiras como a lua e as estrelas, tentara se encontrar na escrita, em pessoas, nas arvores, no canto, na musica, enfim se procurava encontrar em alguma coisa, mas nunca havia encontrado o que devia encontrar, nunca encontrara o que de fato ela mesmo significava para si mesma.
Com o tempo perdera, com o tempo crescera, com o tempo vira a noite chegar e esta partir, vira o tempo passar e sem nenhuma menção de para de parar, vira as flores nascerem e estas morrerem, vira os pássaros cantarem e se calarem, vira o homem viver e por ciclo morrer, mas o que queria ver nunca vira.
Com suas mãos tremulas, com seus olhos lacrimejosos, com a tinta da caneta ao fim como sua vida, vira tudo passar e por fim, O Fim, aquele elegante e temeroso fim, na qual a vida é feita para este chegar, reinar e tomar seu lugar, este mais uma vez com seus fraque e de cartola nas mãos fazia menção para que Ela entrasse na carroça, tomando para si as paginas em branco, pois Ela já cansada e com seu semblante enrugado entrara na carroça com a sua melhor amiga a Dona Solidão, a carroça chamando “Carroça do tempo” estava indo mais uma vez, para onde não sabia mas pra uma viajem esta de ida e pelo destino que percorreria sem volta.
Loucura ou Insanidade?
Apenas vendo o tempo passar!
21/08/2010.
terça-feira, agosto 17, 2010
sábado, agosto 14, 2010
sexta-feira, agosto 13, 2010
terça-feira, agosto 10, 2010
domingo, agosto 08, 2010
Hoje é dia dos pais - legal, acho - ontem o pai de um amigo da família morreu - não é legal, acho - como coisas assim acontecem? Sinceramente eu não vejo como coisas assim podem acontecer, acho que se fosse comigo eu desmoronaria total - serio já desmorono com coisas banais imagina meu pai morrer na véspera do dia dele? - pior muito pior.
quinta-feira, julho 29, 2010
quarta-feira, julho 28, 2010
sexta-feira, julho 23, 2010
sexta-feira, julho 16, 2010
Paulínia, 16 de julho de 2010 - sexta-feira.
Eu sou gaga – legal seria se eu fosse a Lady Gaga, acho hehe -, sério sou gaga, mas como odeio ser gaga tento falar de vagar mas as vezes não da certo e embromo tudo e as vezes demora pra sair alguma coisa.
Hoje fui acordada pelo telefone, Sarah me ligando, foi legal cara, apesar de que acordei gaguejando, sei lá por que. Acho que ela deve ter rido muito ouvindo-me gaguejando daquele jeito.
Hoje minha vida está sendo telefonemas, hoje é aniversario do Daniel, liguei pra dar feliz aniversario mas ele não estava – que no caso foi até bom pra mim porque acho que não agüentaria ouvir a voz dele eu ia me sentir mais triste ainda – a mãe dele pediu pra que eu ligasse mais tarde, mas não vou ligar, sim eu sou besta.
Odeio falar no telefone, não sei falar no telefone, é uma coisa sei lá me deixa estranha, porque eu não posso ver o rosto da pessoa que está falando comigo, então toda vez que quero falar com alguém ou eu procuro falar pessoalmente – apesar de que não sou boa falando de qualquer maneiro por muitos e vários motivos, sou gaga e se eu fico nervoso quase não sai as coisas – minha gagueira não aquela que você não consegue falar nada, as vezes é, mas já melhorei muito.
Quando eu era pequena eu era gaga e tinha a língua presa – coisa linda né? – ai eu fiz a cirurgia pra corta um pedaço do freio da linda – não mudou muita coisa minha língua ainda é pequena mas eu não falo tão errado quanto antes, na verdade eu não falo mais errado, só gaguejo que já é algo muito chato.
Então continuando o assunto do telefone – sempre mudo de assunto, vem tanta coisa na minha cabeça que tenho que falar o que vem se não eu esqueço, sempre foi assim, as vezes estou conversando com alguém por exemplo agente ta falando sobre coisa de escola ai fica uns 5 segundos em silencio ai eu falo “ você viu tal pessoa?” ou “ Nossa acho que vou ter que cozinhar hoje” – mudei de assunto de novo isso porque eu ia continuar falando do telefonema – ai acho que a pessoa finge que não liga, mas com certeza elas ligam, eu mudo de assunto toda hora.
Não lembro mais que eu estava falando pêra ai dera eu ler ali em cima.
A que eu odeio falar no telefone, quando eu tinha 14 anos minha mãe queria que eu fizesse curso de Telemarquetim - não sei como escreve isso ai -, mas então claro que eu não fui fazer, poxa vida eu só falava bastante no telefone no dia do meu aniversario quando meus familiares me ligavam – hoje em dia nem amigos ligam AHAHAHAH – uma vez um cara de um presidiu ligou em casa e eu fiquei com dó dele e fiquei uma hora conversando com ele, no final do meus a conta veio tão alta que meu pai teve que ficar dois meses sem telefone – depois eu falo que não gosto de telefone – não gosto mesmo, acho uma coisa tão chata, ser acordada por ele é a pior coisa do mundo, em casa desde as 7 da manhã começa as amigas da minha mãe ligar – minha mãe trabalha através do telefone então é o dia todo mesmo tocando – serio é algo tão estressante que tem vez que nem atendo porque eu sei que não é pra mim, ultimamente duas pessoas me ligam a Sarah e a Neth – Neth é a minha melhor amiga – as vezes meu amigo Fernando me liga também, mas ele não pode ligar muito porque a namorada dele tem ciúmes de mim com ele.
Porque as pessoas sempre tem ciúmes de mim com os namorados ou namoradas deles? Eu não sou um monstro que rouba namorados, se fosse assim eu tinha um horas, mas é serio da raiva, EU NÃO ROUBO NAMORADO DE NINGUEM NUNCA FIZ ISSO, ACHO.
Mudei de assunto de novo hehehe. Eu acordei pensando na pessoa que me ligou e na pessoa que eu liguei como pode né? Acho que sou vidente, acordo pensando na pessoa que vai me ligar. Uma vez eu sonhei com uma amiga ai mais tarde eu entrei no Orkut e tinha um depoimento dela pra mim, foi algo legal, pois eu tinha sonhado com ela, foi legal sim.
Hoje eu estou mais noiada do que nos dias anteriores, estou feliz, por ter feito o que eu tinha que fazer, sim estou esperando as conseqüências mas que FODA elas vem de qualquer jeito e não há como fugir e eu não vou fugir – acho – pois cansei de fugir – vou falar um pleonasmo – vou encarar de frente – AHUSHAUSHUASHUSA’-, pois encarar é o certo, chega de fugir, como alguém vive sua vida fugindo? Não irei mais fugir se for pra ser será e ninguém tem anda a ver com isso, a partir hoje serei uma pessoa diferente vou tentar seguir em frente e ser a pessoa que eu tenho de ser.
DECISÃO TOMADAAAAAAAA!!!
Loucura ou Insanidade?
DECISÃO TOMADA
16/07/2010
P.S: Niver do Daniel
quinta-feira, julho 15, 2010
Paulínia, 15 de julho de 2010 - Quinta-feira.
Hoje estou com um sentimento na qual realmente algo está acontecendo - tô noiada - estou sozinha e sim de fato me sinto sozinha, não por querer me sentir assim, ou por não ter ninguém que possa estar ao meu lado e dizer uma palavra de consolo, existe, mas não sei se devo me dirigir a essa ou essas pessoas.
Dento de mim algo cai, se deteriora, como se nada do que sou de fato existisse ou de fato fosse para ser, dentro de mim existe mentiras que todos os dias me forçam a acreditar que em algum lugar do tempo eu estou bem, que em algum lugar do espaço tempo eu fiz coisas certa e tomei decisões certa que me fizeram tornar quem sou hoje e agora.
Já perdi tanto em minha vida, perdi pessoas, coisas, algumas delas tiveram substituição algumas até hoje me machuca e outras meras perdas que nem ao menos fez ou faz diferença mas outras na qual tenho certeza de que sempre me recordarei e sempre me fará parar pra pensar como estou ou como sou e sempre me deixará pra baixo – acho.
Uma pessoa me disse uma vez que eu premedito as coisas – é verdade, acho. Ao invés de chegar e fazer ou falar o que tenho de falar, antes eu faço toda a historia em minha cabeça, premedito todas as falas tanto no sentido bom ou ruim, eu me engano em todos os ângulos – e sempre me machuco.
Eu acho que sou louca e no futuro vou dar trabalho pra alguém, é serio eu falo sozinha – não é amigo imaginário as vezes é – eu me imagino com uma pessoa, converso com ela, as vezes até ouço conselhos dela, só que claro são todos da minha cabeça – isso sim é ser louco – e as vezes me sinto melhor, pois estou conversando com alguém que não importa o que eu diga pode até não concordar comigo – eu não concordo comigo as vezes – mas sempre vai estar lá pra mim, sim eu sempre vou estar lá pra mim, me ouvindo me avaliando, quer companhia melhor que essa?
Sabe o pior de tudo? É que sempre me escondo e não é algo que eu faço por querer é algo que vem naturalmente, me escondo nos meus medos, nas coisas que acredito – e sempre deixo de acreditar -, atrás de livros, canções, musicas, atrás de trabalho, atrás de alguma coisa que não faz com que eu pense em tudo, pense só naquilo que estou fazendo, sempre fiz isso, desde pequena. Quando meus pais falavam comigo e fingia que eu estava no meu mundo, aquele que eu descrevi a três post atrás, quando estava na escola e via uma pessoa que eu gostava e queria ser mas que amiga dessa pessoa eu me imaginava com ela, conversa com ela dentro de mim e por incrível que pareça me aproximava dela sem querer e me tornava amiga dela independente.
Eu não tenho tudo que quero, mas quase tudo que quero eu tenho, e as vezes nem faço esforço – ta vendo sempre mudo de assunto do nada -, as vezes simplesmente vem e logo vai embora – aquela velho historia de que tudo que vem fácil vai fácil – serio que muita coisa fosse diferente, eu poderia continuar sendo a pessoa boa de alma boa que muitos conhecem, aquela que da conselho pra todos, ouve a todos, ajuda a todos, levanta o astral de todos – e por fim nunca faz nada pra ela, talvez isso eu tentaria mudar, fato -, que faz qualquer pessoa triste rir, que não se importa com o que os outros fala – mentira me preocupo tanto que a 4 post eu venho falando, mesmo que seja falando entre linhas, mas falando de ter medo do julgo dos outros, não com essas palavras, claro -, eu queria sim ser diferente em muita coisa em outras não sou feliz com meu corpo – não muito atlético mas não sou gorda – sou feliz com minha beleza – não sou linda de morrer mas modéstia aparte tem muitos homens e garotos que correm atrás, isso não é legal, não queria ser feia, mas as vezes é muito chato ter alguém no seu pé – sou feliz com meu carisma – esse sim eu gosto a valer, pois já conquistei pessoas muito importante na minha vida com ele – só queria saber o que fazer na maioria das vezes, parar de me esconder em algo e aceitar o que eu tenho de aceitar sem me preocupar com o jugo dos outros.
Loucura ou Insanidade?
Apenas calma!
15/07/2010
Paulínia, 14 de Julho de 2010 - quarta-feira
Eu vi uma pessoa morrer, na verdade estou vendo ainda – quem? Quem? Eu, eu morri – calma não de verdade – não sou uma assombração – pelo menos as pessoas me vêem, quem me conhece fala comigo e eu ainda sinto meu coração bater, minhas veias pulsarem ao passar quando o sangue passa por elas, frequentemente, não como quando eu era uma atleta, mas ainda bate – a pessoa que eu fui designada a ser – se é que isso existe – morreu, a pessoa real, sei lá não sei quem sou eu ou se sou real ou de mentira, eu sei meu nome, minha data de nascimento, meu peso, minha altura,onde eu moro, mas não sei quem eu sou, “a única coisa que eu sei e que nada sei” – POETIZA AGORA HEHE – como é decidir as coisas? Pra que decidir, pra que existe decisões? De que servem? Não posso simplesmente parar e deixar as coisas acontecerem? Não seria mais fácil? – pouparia tanto sofrimento.
Ter opinião, escolher o certo ou o melhor, dar o seu melhor, deixar as pessoas felizes, ser o que as pessoas dizem por acharem ser o melhor - QUE SE FODA, QUE MORRAM – na consigo seguir em frente e ser quem eu quero por medo de machucar, por medo de fazer infeliz quem eu amo – meus pais e algumas pessoas a mais – “ Dei tudo que tinha por você, deixei de comprar algo par a mim para dar a você e é assim que você retribui todos nosso esforços? Em troca eu ganho uma filha... “, não quero fazer ninguém sofrer – viu não sou egoísta, acho – só quero ser feliz e aceitar quem eu sou e que me aceitem também é pedir muito? – acho que sim.
Compus uma musica hoje – quase agora – foi bom compor, fazia tempo que não compunha, como sempre é a chegada de algo ou de alguém.
Será que um dia eu vou encontrar a calma de meus pensamentos ou a calma em mim? Eu só quero ser feliz, eu só tenho 17 anos imagina quando eu tiver 30 ou 40 – se eu chegar lá – vou ser a maior pé no PANCRÊAS que o mundo vai ter...
Quero ser feliz, quero muito ser feliz, será que eu morrendo eu posso ser feliz? – calma não vou me matar – só estou testando as possibilidades.
Se eu morresse quem se importaria? – não quero ninguém chorando por esse lixo humano aqui em – não mereço as lagrimas de pessoas que são importantes pra mim em minha medíocre vida.
Só queria acordar e ver que o mundo está melhor, o homossexualismo entrar no céu, eu fosse feliz de verdade com quem eu amo...
Hoje eu estou normal – nunca estou normal, eu nem ao menos sei o que é ser normal.
Loucura ou Insanidade?
Não sei, sei lá, qualquer coisa,
tanto faz.
14/07/2010