Paulínia, 14 de Julho de 2010 - quarta-feira
Eu vi uma pessoa morrer, na verdade estou vendo ainda – quem? Quem? Eu, eu morri – calma não de verdade – não sou uma assombração – pelo menos as pessoas me vêem, quem me conhece fala comigo e eu ainda sinto meu coração bater, minhas veias pulsarem ao passar quando o sangue passa por elas, frequentemente, não como quando eu era uma atleta, mas ainda bate – a pessoa que eu fui designada a ser – se é que isso existe – morreu, a pessoa real, sei lá não sei quem sou eu ou se sou real ou de mentira, eu sei meu nome, minha data de nascimento, meu peso, minha altura,onde eu moro, mas não sei quem eu sou, “a única coisa que eu sei e que nada sei” – POETIZA AGORA HEHE – como é decidir as coisas? Pra que decidir, pra que existe decisões? De que servem? Não posso simplesmente parar e deixar as coisas acontecerem? Não seria mais fácil? – pouparia tanto sofrimento.
Ter opinião, escolher o certo ou o melhor, dar o seu melhor, deixar as pessoas felizes, ser o que as pessoas dizem por acharem ser o melhor - QUE SE FODA, QUE MORRAM – na consigo seguir em frente e ser quem eu quero por medo de machucar, por medo de fazer infeliz quem eu amo – meus pais e algumas pessoas a mais – “ Dei tudo que tinha por você, deixei de comprar algo par a mim para dar a você e é assim que você retribui todos nosso esforços? Em troca eu ganho uma filha... “, não quero fazer ninguém sofrer – viu não sou egoísta, acho – só quero ser feliz e aceitar quem eu sou e que me aceitem também é pedir muito? – acho que sim.
Compus uma musica hoje – quase agora – foi bom compor, fazia tempo que não compunha, como sempre é a chegada de algo ou de alguém.
Será que um dia eu vou encontrar a calma de meus pensamentos ou a calma em mim? Eu só quero ser feliz, eu só tenho 17 anos imagina quando eu tiver 30 ou 40 – se eu chegar lá – vou ser a maior pé no PANCRÊAS que o mundo vai ter...
Quero ser feliz, quero muito ser feliz, será que eu morrendo eu posso ser feliz? – calma não vou me matar – só estou testando as possibilidades.
Se eu morresse quem se importaria? – não quero ninguém chorando por esse lixo humano aqui em – não mereço as lagrimas de pessoas que são importantes pra mim em minha medíocre vida.
Só queria acordar e ver que o mundo está melhor, o homossexualismo entrar no céu, eu fosse feliz de verdade com quem eu amo...
Hoje eu estou normal – nunca estou normal, eu nem ao menos sei o que é ser normal.
Loucura ou Insanidade?
Não sei, sei lá, qualquer coisa,
tanto faz.
14/07/2010
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